O voto obrigatório provoca altos índices de votos nulos e em branco. Já o voto facultativo provoca alto índice de abstenção. Ao escolher a primeira opção, o sistema político brasileiro se acostumou com o voto nulo como voto de protesto contra os candidatos. Tal fato agora incomoda analistas e políticos que querem obrigar o eleitor a escolher alguém para provocar um segundo turno. Quem ganha com o voto nulo é a discussão sobre a reforma política e sobre a necessidade de melhorar a representação política.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)
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Muito oportuna a coluna de Fernando Rodrigues. Deveria ser divulgada maciçamente para o eleitor ficar ciente de que anular o voto significa votar indiretamente em algum candidato. Por não ter nenhum candidato que mereça meu voto, desde 2002 exerço o meu dever cívico de não votar. Passado o pleito, me dirijo ao cartório eleitoral e pago a simbólica multa. Continuaria procedendo assim mesmo que a multa não fosse irrisória.
MARCOS MARCONDES (Indaiatuba, SP)
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