Folha de S. Paulo


Leitores criticam artigo de ministro da Saúde sobre formação de médicos no Brasil

Em "Mais e melhores médicos para o Brasil", o ministro da Saúde, Arthur Chioro, sustenta que, com os 14,4 mil profissionais do Mais Médicos, 50 milhões de brasileiros passaram a ter atendimento em postos de saúde. Se assim fosse, com cerca de 60 mil médicos, teríamos assistência para 200 milhões de cidadãos em postos de saúde, o que é irreal. O que precisamos é de mais governantes qualificados, que valorizem os recursos humanos, entre eles os médicos, e compreendam que todos os brasileiros merecem assistência segura e de qualidade.

RENATO AZEVEDO JUNIOR, ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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Arthur Chioro propõe que "médicos que optarem por ingressar nas demais especializações terão de fazer de um a dois anos de residência em medicina geral de família e da comunidade", o que não tem sentido. O currículo das faculdades de medicina exigido pelo MEC já inclui a formação básica em medicina de família e comunidade. Além disso, nos dois últimos anos do curso, os estudantes já trabalham na assistência à população pelo SUS.

FERNANDO GIBRAN NUNES, estudante do último ano de medicina (Taubaté, SP)

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