Folha de S. Paulo


Leitores comentam nota do Itamaraty e declaração de Israel sobre o Brasil

Em 1947, o grande Osvaldo Aranha recebeu a gratidão dos judeus por ter batalhado pela criação do Estado de Israel. O brasileiro presidiu a sessão da ONU em que aconteceu a partição da região que deu origem a Israel. É triste ver agora a diplomacia israelense chamar o Brasil de "irrelevante" e "anão diplomático". É ingratidão e esquecimento do processo histórico.

WASHINGTON RAMOS (Teresina, PI)

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A postura do Itamaraty de ignorar o direito de Israel se defender e de não condenar explicitamente o grupo terrorista Hamas, além de fazer do Brasil um "anão diplomático", reforça o caminho do ostracismo. Ideologizar a política externa não condiz com a diplomacia, que é a arte de demonstrar habilidade e pragmatismo na mediação de conflitos.

SERGIO BIALSKI (São Paulo, SP)

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O governo brasileiro foi correto ao condenar as violações dos diretos humanos cometidas por Israel em Gaza. Talvez Israel seja a única nação democrática que responde deliberadamente ao terrorismo com o mais violento terrorismo de Estado já visto.

JOSÉ EDUARDO ZAMBON ELIAS (Marília, SP)

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Existe uma queda sensível de nível no Itamaraty, outrora orgulho do país. E ainda temos que aguentar esse desdém dos mal-educados israelenses que conseguem ser ouvidos mesmo vindos de um país que, em território, população, ou mesmo em tamanho da economia, é minúsculo em comparação com o Brasil.

MÁRCIO M. CARVALHO (Bauru, SP)

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Ao demonstrar o descontentamento com o massacre de palestinos, a maioria civis, na faixa de Gaza, o Brasil foi o segundo país, depois do Equador, a adotar essa salutar medida. Foi uma forma civilizada de dizer um rotundo não aos desmandos sionistas na Palestina. Todos os governantes de bem devem seguir o exemplo.

FERNANDO FARUK HAMZA (Rio de Janeiro, RJ)

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Até que enfim, alguém disse ao Brasil o que o Brasil precisava escutar. "Anão diplomático" é pouco, o Brasil é pândego. Em sua obsessão por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, o Brasil não consegue dar conta nem de seus problemas e quer se meter na vida dos outros.

MAURÍCIO PIO RUELLA (São Paulo, SP)

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O Brasil pode ser irrelevante, mas não tem sangue de 730 civis inocentes em suas mãos, como Israel. Com princípios morais, éticos e humanitários, o Brasil pode discutir e resolver a crise com inteligência e tolerância.

SERGIO TAKEO MIYABARA (São Carlos, SP)

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"Anão diplomático" e "irrelevante". Foi despropositado, mas merecemos. Nossa diplomacia está completamente desnorteada. Não se faz mais diplomatas como antigamente. O míssil do Hamas atingiu o Itamaraty.

PAULO HENRIQUE COIMBRA DE OLIVEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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