Folha de S. Paulo


Leitores comentam artigos sobre conflito no Oriente Médio

Vladimir Safatle repete todos os chavões difundidos quando acontece algum conflito na região de Israel. Há mais de sete anos não há soldados israelenses em Gaza. Nesse período, em vez de procurar desenvolver a região, o Hamas preferiu se armar e bombardear Israel sistematicamente. Eis uma questão que Safatle não responde e, pior, não propõe. Prefere culpar os judeus integralmente. Ao falar em "assimetria", dá a entender que seu inconformismo é por morrerem menos judeus do que árabes.

BENI SUTIAK (São Paulo, SP)

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Em seu excelente artigo, Vladimir Safatle escreveu: "Para uma certa opinião internacional, eles [os palestinos] morrerem é algo tão natural quanto as marés". E não é que a Folha parece expressar essa "opinião internacional"? O título na "Primeira Página" foi "Ataque em Gaza leva Israel à maior baixa militar em oito anos", muito embora tivessem morrido 25 soldados israelenses e ao menos 556 palestinos.

IZILDO CORRÊA LEITE (Vitória, ES)

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A luta dos palestinos em Gaza nos lembra a heroica resistência dos judeus no gueto de Varsóvia, durante a Segunda Guerra Mundial. Duas coletividades vítimas de um ataque fascista e genocida. A história se repete, não como farsa, mas como tragédia.

ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ (São Paulo, SP)

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Aldo Cordeiro Sauda e Marcia Camargos esqueceram que Israel tem sido alvo de ataques de mísseis durante todo o ano e com grande intensidade antes da invasão de Gaza. Israel tem o direito de se defender das agressões. Só haverá paz no Oriente Médio quando as partes se aceitarem como vizinhos, pararem as provocações e existirem dois Estados buscando o bem-estar e a prosperidade, em lugar da agressão e do ódio.

LUIS GAJ, professor da FEA-USP (São Paulo, SP)

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Israel hoje é moderno, desenvolvido, rico, com um território muito maior do que lhe foi atribuído quando de sua criação. Foi a arrogância e a pretensa superioridade de seus líderes que esculpiram a catastrófica e triste situação da Palestina.

LEOLINA FURTADO PALHARES MENDES (Belo Horizonte, MG)

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Luiz Felipe Pondé insiste no fato de Israel estar perdendo a batalha midiática. Está certo, mas esse resultado tem mais a ver com valores diferentes sobre a vida humana. Enquanto o Hamas utiliza civis como escudos, instala baterias de foguetes perto de hospitais, escolas etc., Israel protege seus civis da melhor maneira possível e procura minimizar baixas do lado palestino, anunciando previamente o local a ser atacado. É uma batalha midiática perdida, sim, mas em prol da vida, e não da morte.

JAIME FREJLICH, professor da Unicamp (Campinas, SP)

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