Folha de S. Paulo


Leitores comentam reunião dos Brics e cobertura da imprensa

É impressionante que, enquanto todos os economistas e comentaristas brasileiros –como o jornalista Vinicius Torres Freire e o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega menosprezam não só o banco internacional recém-criado quanto os próprios Brics neste jornal, os analistas estrangeiros –como Julia Sweig e Kenneth Maxwell elogiam a iniciativa, como aconteceu nesta mesma Folha. Aliás, isto reflete o pessimismo geral da imprensa com o país, uma surpresa para os estrangeiros, como ficou demonstrado na Copa.

ZULCY BORGES (Itajubá, MG)

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Mais uma vez aconteceu o trágico e o bizarro na reunião dos Brics com relação aos principais acordos bilaterais, onde quem ganha sempre é a China. Na educaçao, foi assinado um acordo para difundir a aprendizagem do mandarim nas escolas. Será que a presidente Dilma sabe em que país está? Nossas crianças não conseguem aprender o português por falta de investimentos e de valorização dos professores. Elas saem do ensino fundamental sem conseguir montar uma frase ou interpretar um texto.

No outro acordo, o Brasil vai construir um barracão para o site eletrônico Alibaba, em parceria com os Correios, para invadir em definitivo o Brasil com as quiquilharias de baixa qualidade, sem nenhum controle ambiental. Esse é o Brasil que cede tudo aos chineses em detrimento de sua indústria nacional.

JOSÉ PEDRO NAISSER (Curitiba, PR)

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