Folha de S. Paulo


'Joaquim Barbosa deixa o STF, mas não deixa saudade', comenta leitor

Joaquim Barbosa deixa o STF, mas não deixa saudade. O prepotente ministro usou e abusou de suas prerrogativas de presidente do STF. Truculento, desrespeitou e atemorizou colegas. Vingativo, agiu com crueldade ao impedir que condenados do processo do "mensalão" em regime semiaberto usassem de seus direitos. Qual juiz julga com imparcialidade quando o ódio se sobrepõe às decisões sensatas? Que a verdadeira Justiça volte a ser exercida no país com a saída de Barbosa.

BENJAMIN EURICO MALUCELLI (Santos, SP)

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A repentina e surpreendente aposentadoria do ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, suscita discussões sobre a igualdade jurídica no Brasil. Uma Justiça justa para pobres e ricos? Nada mais irreal e falacioso. Não é novidade que nossa comunidade carcerária é formada por pobres e negros. Podemos nos perguntar por onde andarão Salvatore Cacciola, Carlinhos Cachoeira, Pedro Paulo de Souza e outros. A "dolce vita" dos que têm colarinho branco.

MARCELO VICENTE DE PAULA, padre e diretor do Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador (Vitória, ES)

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A renúncia de Barbosa deve ser comemorada. Afinal, um colegiado jamais deveria ser presidido por um membro beligerante e sem equilíbrio para comandar.

CLÓVIS DEITOS (Campinas, SP)

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Com suas muitas qualidades e defeitos, Barbosa fez muito bem ao Brasil e à autoestima dos brasileiros. Sai de cena o ministro, mas está de volta o cidadão, o que é muito bom para o país.

BERENICE BERTOLDI (Curitiba, PR)

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Com a saída de Joaquim Barbosa, o Judiciário perde ainda mais credibilidade, respeito e senso de compromisso com a nação.

ANDRÉ LUIS DE OLIVEIRA COUTINHO (Campinas, SP)

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Pobre do nosso país que tem poucos heróis. Pobre do nosso povo que perde as suas referências positivas.

ANTONIO PEREIRA (Sao Paulo, SP)

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É muito triste a notícia da aposentadoria precoce de Barbosa. Os brasileiros realmente honestos começavam a vislumbrar "uma luz no fim do túnel", com sua competência, coerência e honestidade. Quantos mensaleiros, quantos deputados e senadores comprovadamente desonestos estarão exultantes, com esta lamentável notícia? Muitos, neste exato momento, deverão estar arquitetando requerer algumas insólitas "revisões processuais". Pediria a Barbosa que reconsiderasse o ato e reassumisse seu cargo.

JOSÉ LAHOR FILHO (Uberlândia, MG)

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Tive a seguinte intuição: não creio que o pedido de demissão de Barbosa tenha sido espontâneo. Temo que ele tenha sido fruto de ameaças e chantagens.

MARIA HELENA DE LUCA OTTOBONI (São Paulo, SP)

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Enquanto a maioria dos Brasileiros está lamentando a saída de Joaquim Barbosa, do outro lado está uma minoria de usurpadores do erário publico, festejando. Será que as forças ocultas, como de costume, agiram em nosso país?

JOSÉ MARIA COELHO RODRIGUES (Curitiba, PR)

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Como salientou Joaquim Falcão, que legado deixará Joaquim Barbosa em sua passagem pela presidência do STF? Arrisco a dizer, que deixará, sim, uma legado importante para uma grande massa desconhecida que só se atentou que existia uma alta corte judicial no país após a sua chegada à presidência do STF, de onde deu a sensação inequívoca de justiça feita contra os poderosos.

MARCOS BARBOSA (Casa branca, SP)

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Joaquim Barbosa só deveria se aposentar depois de colocar em julgamento no STF o mensalão mineiro.

BENJAMIN PRIZENDT (São Paulo, SP)

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Depois de ler as emotivas reportagens e as missivas nesta Folha e nos seus concorrentes, fiquei com uma certeza: o papa Francisco logo mais terá de canonizar Joaquim Barbosa, defensor dos probos e injustiçados.

ROBERTO NASCIMENTO (Rio Grande da Serra, SP)

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Joaquim Barbosa está correto em se aposentar. De que adianta permanecer num Tribunal dominado por ministros comprometidos com políticos inescrupulosos? Os corruptos estão eufóricos. Quem perde é o Brasil e sua população.

ALOÍSIO DE ARAÚJO PRINCE, engenheiro e professor (São Pedro, SP)

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Lamento muito a aposentadoria de Joaquim Barbosa, ele era uma das poucas esperanças que tínhamos de ter um país mais justo. Um homem digno, que não se rendeu à corrupção do poder, teve coragem para julgar os próprios que o colocaram no Supremo. Ele era duro com a corrupção e os criminosos, não se apegando aos entraves jurídicos para absorver quem infringe a lei. Realmente é lamentável, que a justiça agora fique nas mãos de pessoas como Lewandowski, que claramente defendem os bandidos do poder. Barbosa era um homem íntegro e deu uma grande contribuição para o Brasil, deveria ser lembrado como um verdadeiro herói.

AFONSO ADEMIR ADÃO, funcionário público (Paulínia, SP)

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