Folha de S. Paulo


Leitores comentam reportagem sobre mortos com identificação enterrados como indigentes

Li a reportagem "Indigentes com RG" e fiquei chocada com a quantidade de pessoas enterradas como indigentes mesmo portando identificação e cartões com o número de telefone de vários familiares. É um paradoxo que na era da comunicação, em que todo mundo tem pelo menos um celular no bolso, fatos como esse aconteçam. Com tantas formas de nos comunicar, será que perdemos a capacidade de entrar em contato com o outro e de nos solidarizar com o sofrimento alheio?

VIVIANE NAMUR CAMPAGNA, psicóloga (São Paulo, SP)

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Parabéns à promotora de Justiça Eliana Vendramini, que se dedicou a esclarecer e combater a conduta horripilante do poder público de enterrar como indigentes pessoas que possuíam identificação e cujos corpos podiam ser entregues a seus familiares. Essa prática nefasta precisa ser investigada também no plano criminal. Há indício de algo muito pior por trás: o comércio de órgãos humanos.

PEDRO GIBERTI (São Paulo, SP)

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