Folha de S. Paulo


Leitores divergem sobre decisão do STF no julgamento do mensalão

Em vez de comemorar o resultado do julgamento do mensalão, o PT deveria colocar o rabo entre as pernas. Se safaram graças à aposentadoria de dois juízes –Cezar Peluzo e Carlos Ayres Britto– e a cara de pau do juiz Dias Toffoli, claramente comprometido com o passado de José Dirceu e que deveria ter se considerado impedido no julgamento. Em se tratando de membro do PT, porém, é pedir de mais. Presto aqui minhas homenagens a Joaquim Barbosa, que enfrentou galhardamente essa máfia que, infelizmente, tomou conta do país. Seu nome ficará na história.

DORINATO GOMES DE LIMA (Santos, SP)

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Parabéns ao ministro Luís Roberto Barroso e aos demais que consideraram não ter havido formação de quadrilha no processo do mensalão. Quanto a Joaquim Barbosa, que acusou Barroso de proferir um voto político, novamente destoou da serenidade dos demais. Quanto às questões técnicas, se voltarmos a ver o debate de 2012, veremos que o ministro Ricardo Lewandowski foi muito mais técnico que Barbosa.

VILMA AMARO (Ribeirão Pires, SP)

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O voto do ministro Luís Barroso não faz jus à sua cultura de constitucionalista de renome,demonstrando que a escolha para a cadeira no Supremo Tribunal Federal envolve trânsito político. Desqualificar o crime de quadrilha é apagar, com todas as letras, a própria formação de um crime organizado para perdurar no poder, à custa da compra de políticos e partidos.

YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)

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