Folha de S. Paulo


Artigo de Reinaldo Azevedo divide leitores

Com 75 anos, 20 como jornalista político e 22 como magistrado, hoje aposentado, vi durante o julgamento do mensalão, a coragem de Joaquim Barbosa, confrontado sempre com a frieza de alguns colegas, claramente partidários do grupo de José Dirceu. Alguns jornalistas foram e continuam sendo os arautos desse grupo. No momento, pasmem, além dos mensaleiros, defendem também os "ativistas românticos e poéticos" que, quando não matam, buscam rimas para pedradas, rojões e quebradeiras. Foi nesta ferida que Reinaldo Azevedo pôs o dedo com o seu artigo "Eu acuso. Ou Dilma 'Red Block'". Deveria ser impresso e distribuído a todos como uma cartilha de cidadania investigativa.

JOSÉ DALAI ROCHA (Belo Horizonte, MG)

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Eu lamento um jornalista que vê ideologia somente no quintal do inimigo, que não tenha originalidade e usurpe Émile Zola; que escreva em tom panfletário, raivoso e sem provas de suas acusações forçadas. Eu lamento um jornalista que tenha somente indignação parcial, pois quem perde é a liberdade de imprensa, o leitor e a democracia; que só é jornalista quando quer, quando não se faz militante beligerante e prega o ódio. Lamento, porque quero ler novas ideias.

TIAGO COSTA SILVA, estudante de arquitetura (São Carlos, SP)

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Obrigado Reinaldo Azevedo, por fazer o contraponto dentro desta Folha repleta de jornalistas de esquerda e com opiniões tendenciosas.

DORIVAL LOURENÇO (São Paulo, SP)

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Reinaldo Azevedo é um profissional. Sua profissão é "antipetista". Sério e dedicado, sempre que pode, desanca o partido. Não precisa de motivos, não justifica suas falas e nem sequer as torna compreensíveis e conexas. Basta que fale mal do PT. Extrema direita? Isso é um devaneio da esquerda aloprada, segundo ele. Há quem o apoie. Há quem o admire. Além do mais, ele é rentável a tal profissão.

LUCIANO RICARDO DE SOUZA (São Paulo, SP)

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