Parabenizo o articulista Ricardo Melo ("Brasil deve desculpas a Anderson Silva", "Opinião", ontem) por manifestar publicamente uma posição lúcida, ainda que impopular, acerca das lutas de vale-tudo. Como bem ressaltou o corajoso articulista, a nossa anacrônica legislação é, no mínimo, contraditória: como considerar a rinha de galo um crime quando o embate de dois seres humanos dentro de um octógono até que se produzam sequelas irreversíveis, ou mesmo a morte, não passa de um "esporte"?
JOSÉ LUIZ ROCHA BELDERRAIN (São José do Campos, SP)
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Em "Brasil deve desculpas a Anderson Silva", Ricardo Melo demonstra desconhecimento sobre o MMA em suas afirmações. Comete um grave engano ao dizer que o objetivo dos lutadores é machucar o adversário. O objetivo do lutador é nocautear seu oponente, tirá-lo de combate. Caso contrário, não haveria equipes de atendimento médico, comissão julgadora, juiz, equipamentos de segurança e uma extensa lista de regras para preservar a integridade física dos lutadores.
Ao falar da violência da lesão sofrida por Anderson Silva, induz os leitores ao erro ao levá-los a crer que o objetivo do adversário de Anderson foi lesioná-lo, quando o que ocorreu na verdade foi um acidente, que pode acontecer em qualquer esporte, até no futebol, como o próprio autor diz.
TIAGO BATISTA (Campinas, SP)
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Aqueles que não gostam desse tipo de "esporte", e mesmo os que gostam, não deveriam ter sido surpreendidos com a foto de Anderson Silva, na "Primeira Página", no momento em que fraturou dois ossos da perna. Ela poderia ter vindo numa página interna para ser vista somente por quem não a considere de extremo mau gosto.
LUIZ ALBERTO M. C. BARROS (Guaratinguetá, SP)
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