Leitores comentam administração Haddad e proposta de aumento do IPTU.
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A colunista Barbara Gancia esbanjou sua coragem, além da habitual e deliciosa picardia, ao desafiar a acomodada e preconceituosa classe média quando, com serenidade e discernimento, examinou os princípios que norteiam as decisões do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad ("Coxinha lembra Erundina", "Cotidiano", 20/12).
Leitores comentam administração Haddad e proposta de aumento de IPTU na capital paulista.
Há falhas na atual gestão e ajustes necessários na implantação dos planos? Certamente.
Mas faltou lembrar que o município herdou dívida espantosa das administrações anteriores, o que torna ainda mais difícil a plena realização dos projetos. E que, como no exemplo citado pela colunista, se até a reforma de uma quitinete traz transtornos, reformar uma cidade como São Paulo requer também período de tempo largo para a elaboração, a aprovação e a execução dos planos.
Andre Chaves (São Paulo, SP)
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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, não está considerando dois pontos: IPTU/valorização, que parte é "bolha" e se esvai e fica o imposto. Outro é a administração ineficiente, a máquina inchada e os custos descontrolados.
Melhor seria ter tornado a coisa pública mais eficiente.
O mais grave de tudo é que o aumento infinito do IPTU é para não subir o preço das passagens de ônibus, o que vai deixar o transporte público no estado de hoje, ou seja, uma bagunça.
O modelo que Haddad escolheu é o mesmo da Argentina kirchnerista que ele próprio critica: perpetuação da ineficiência e subsídios.
Paulo A. Reimann (São Paulo, SP)
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