Folha de S. Paulo


Leitor comenta artigos sobre testes com animais em laboratório

Ao mesmo tempo em que o dr. José Medina Pestana ("O exemplo da insulina", Tendências/Debates, 26/10) salienta a importância do uso de animais na pesquisa científica e a introdução de medidas internacionais visando refinamento, redução e substituição do uso de animais em pesquisa no Brasil, o rabino Nilton Bonder ("Homem ou rato?", Tendências/Debates, 26/10) apresenta posição contrária, porém confusa e contraditória.

Os deveres do ser humano para com os animais e a preservação de suas vidas são os argumentos que o rabino coloca para justificar a proibição do seu uso em pesquisas. Uma colocação justificada quando existem alternativas satisfatórias.

Se o problema fosse limitado apenas a exercer a opção de descer da carroça para minimizar o sofrimento do cavalo ou de qualquer outro animal, não haveria debate. Porém descer da carroça e aceitar a fatalidade de certas doenças hoje curáveis devido à pesquisa em animais não é o preço correto a pagar.

JAQUES BELIK é professor de pediatria e fisiologia na Universidade de Toronto.

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