Não creio na transposição do rio São Francisco como obra pública. Não ficará pronta e, se ficar, os benefícios não serão duráveis, por falta de operação e manutenção adequadas.
Como se sabe, a transposição não é uma obra que funcionará sozinha. Precisará de uma sofisticada operação com diversas e gigantescas elevatórias, controle do regime hídrico associado à produção de energia elétrica dos principais pontos de captação e à constante manutenção.
Até agora, do jeito que está, essa obra só tem perdedores, e o principal deles é a população do Nordeste. Os percentuais de desenvolvimento da obra continuarão irrisórios. Podem apostar.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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