Folha de S. Paulo


Leitores divergem sobre eleição direta para reitor da USP

É impressionante a coragem de Marcos Fernandes G. da Silva ao defender a manutenção das relações desiguais no interior de uma universidade ("Universidade não é nem deve ser democrática", Tendências/Debates, ontem). Tais instituições, se têm como missão contribuir para o desenvolvimento da sociedade, devem fazê-lo de modo crítico, e não reiterando as injustiças que reinam fora. Mas para o autor, a democracia é um valor secundário, que deve se curvar aos imperativos do lucro.

Certamente, não é em democracia que ele está pensando quando propõe o fim da gratuidade nas universidades públicas, ainda que assim o faça parecer.

WILLIAM AUGUSTO SILVA (São Paulo, SP)

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No artigo "Diretas Já" (Tendências/Debates, ontem) os autores, ao se referirem ao reitor Rodas, afirmam que "sua ligação com interesses tucanos é constrangedora". Creio que essa frase explica toda a razão de ser desse movimento de "revolta" estudantil.

PAULO TAUFI MALUF JUNIOR, professor livre-docente em Pediatria da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

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