Folha de S. Paulo


Leitor chama proposta de residência obrigatória para médicos de 'brincadeira'

O governo federal aparenta estar completamente perdido nas suas propostas para o programa "Mais Médicos". Agora a novidade são 2 anos de residência médica obrigatória no SUS. Ora, que eu saiba, todas as residências médicas reconhecidas pelo MEC são realizadas em hospitais públicos ou privados credenciados pelo SUS. Hoje, as vagas das residências mais gabaritadas (e as menos também) são disputadas a tapa pelos candidatos, como se fosse um novo vestibular, inclusive com proliferação de cursinhos de preparação caríssimos. Aonde vão arrumar vagas para todo mundo?

Curta o Painel do Leitor no Facebook
Siga o Painel do Leitor no Twitter

A proposta deverá ser de um ano de residência na área de emergência/urgência e um ano na especialidade que o médico quiser (um ano somente não é suficiente para preparar médicos em qualquer especialidade; dois anos é o mínimo necessário). Parece brincadeira.

A saída é uma profunda reforma na grade curricular do curso de graduação, de modo a formar médicos preparados para atuarem na atenção básica da rede pública de saúde, sem precisarem de residência médica nesta área.

*

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor.online@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: