Folha de S. Paulo


Leitores comentam as manifestações de rua

Participei do protesto no último dia 18 e considero muito justas e honestas as reivindicações destinadas aos "nossos" representantes. Que a partir de agora eles sejam mais sensíveis às necessidades da população. Caberá a nós continuarmos cobrando transparência na gestão dos recursos públicos, saúde, transporte e educação de qualidade --além de melhores e mais igualitárias condições de trabalho.

BRUNO SWINERD REGIANI HUMAIRE (São Paulo, SP)

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O Datafolha divulgado ontem comprova que os manifestantes das ruas querem uma ditadura! Não permitem a participação dos partidos, mas dão 30% dos votos a Joaquim Barbosa, que hipoteticamente não tem partido, mas tem sua ideologia. Os meninos que foram às ruas não têm noção do que seja uma ditadura, pois não viveram os anos de chumbo.

GILBERTO A. GIUSEPONE (São Paulo, SP)

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Centenas de pessoas com malas espalhadas pelo chão esperando táxis, pessoas arrastando malas entre os carros, pessoas que perderam voos e conexões. Eis o resultado da ideia do gênio da manifestação --de fazer um protesto bloqueando a rodovia que dá acesso ao aeroporto de Guarulhos. Deve ser uma nova forma de angariar apoio à causa.

MICHAEL ROUBICEK (São Paulo, SP)

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Tem razão o ministro Gilberto Carvalho quando diz que sem partido não há democracia. Só que ele se esqueceu de que no Brasil não há partidos, uma vez que todos se venderam aos donos do poder para obter benesses e se esqueceram do povo. Eles não representam a sociedade, mas a si mesmos. Hoje, sob o nome de democracia, vivemos numa oligarquia que comanda a nação. Por isso o povo está na rua.

JURANDIR PENHA (Sorocaba, SP)

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Em todo grupo que se forma em torno de um ideal há sempre os mais exaltados que se manifestam de modo violento. Quem entrou em uma faculdade sabe que o trote violento era ministrado por um pequeno grupo. Os arruaceiros que destoam nas passeatas, colocando em risco o valor delas, são esses que carregam dentro de si ódios e frustrações.

JOUBERT TREFFIS (Rio de Janeiro, RJ)

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A escolha do Brasil como sede da Copa-2014 foi divulgada em outubro de 2007. Muitos que hoje enchem as ruas, praças e avenidas protestando contra o evento são os mesmos que estavam nas mesmas ruas, praças e avenidas celebrando a escolha. E em 2007 a mobilidade urbana, a saúde, o transporte e a educação não eram melhores do que são hoje.

ROBERTO GONÇALVES SIQUEIRA (São Paulo, SP)

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Após acompanhar a barbárie que se estabeleceu no Centro Cívico de Curitiba, qualquer apoio que eu poderia dar ao movimento que tomou as ruas deixa de existir. É inadmissível que movimentos que visem mudar a realidade da cidade destruam a região mais importante da capital.

ROBERT ZAWADZKI PFANN (Curitiba, PR)

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