Em seu primeiro pronunciamento em rede nacional de rádio e TV sobre os protestos que tomaram conta do país, a presidente Dilma Rousseff disse que vai convidar representantes dos manifestantes, mas afirmou que os órgãos de segurança têm "dever de coibir dentro da lei toda forma de vandalismo". Leia a íntegra do discurso de Dilma sobre a série de protestos.
Dilma afirmou ainda que vai chamar presidentes de outros Poderes, governadores e prefeitos para discutir a agenda de reivindicação dos manifestantes. Entre os pontos a serem discutidos estão a reforma do transporte coletivo urbano no país e a aprovação de projeto destinando a receita de royalties do petróleo para investimento em educação. Disse ainda que vai "trazer milhares de médicos para melhorar o atendimento no SUS".
Leia abaixo comentários dos leitores sobre o discurso da presidente:
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A Dilma só enrolou. Nenhuma medida concreta. Só conversa mole... A Copa agora é a salvação da nação? Esperava que a presidente trouxesse alguma solução rápida, mas nada foi feito. Ela simplesmente quis apaziguar os ânimos.
VITOR SAVIO DE ARAÚJO (Goiânia, GO)
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Gostei de tudo que ela falou, só gostaria que tivesse sido mais dura com os manifestantes que usam máscaras. Estes são covardes.
NEUZIVALDO MOREIRA DA COSTA (Macaé, RJ)
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Parabéns à presidente Dilma que falou na TV sem mencionar o Bolsa Família, samba de uma nota só do governo. Acuada, pretende realizar em um ano o que não fez nos sete de seu medíocre governo.
GERALDO DE PAULA E SILVA (Teresópolis - RJ)
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Considero que o pronunciamento presidencial foi firme e deu o verdadeiro tom das manifestações. Não basta ações e orçamentos federais. É necessário efetivar as aplicações e investimentos dos recursos públicos em ações coordenadas com os gestores estaduais e municipais.
JORGE FERREIRA
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Pronunciamento correto.
DIMAS CAMPOS (São Paulo, SP)
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Dilma, a minoria violenta que está infiltrada entre os manifestantes pacíficos são os mesmos criminosos que tornam nossa vida, a dos cidadãos trabalhadores e pacíficos, um inferno no dia a dia. Tudo porque as leis são frouxas, as cadeias poucas e o governo deixa que o Conselho dos Direitos Humanos da ONU direcione a atuação da área de Segurança Pública no Brasil... Acorda, Dilma, a violência não apareceu nas passeatas. Ela é nossa companheira diária, ela nos martiriza, mas os políticos encastelados em Brasília só descobriram isso agora, porque doeu no calo deles?
MARA MONTEZUMA ASSAF (São Paulo, SP)
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A presidenta Dilma está correta em afirmar que o governo precisa escutar a voz das ruas e que a sociedade brasileira necessita de uma ampla reforma política em nosso país. Mas com relação à saúde, frisar que com a importação de médicos os problemas serão resolvidos, é melhor que, além de escutar, o governo também passe a enxergar melhor os problemas da saúde em nosso país. Temos muitos problemas nessa área que não serão resolvidos apenas com a inclusão de médicos importados.
JOÃO ANTÔNIO MICHELETTI (Santos, SP)
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Agora, vem dona Dilma com seu discurso roto e inconsistente dizendo que vai sanar todos os problemas, só que lá na frente, quando o petróleo do pré-sal começar a jorrar. Por que não começar agora com medidas reais e imediatas como a redução dos 39 ministérios para uns dez ou doze?
OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo-SP)
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Eu achei muito interessante a presidente Dilma Rousseff contestar as práticas de vandalismos de alguns integrantes juntados aos manifestantes em ação por várias cidades brasileiras. Realmente, presidente Dilma: os atos de vandalismos são condenados por nós também, da mesma maneira que sempre condenamos essa prática usada rotineiramente pelo seu partido, o PT e seus ex-grupos terroristas que badernavam e matavam brasileiros inocentes. Não acredito que a senhora tenha esquecido disso. Não aprovamos o mal e a desordem, queremos o bem do povo brasileiro.
BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)
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Infelizmente nossa presidente está usando uma das bandeiras desse movimento e oportunamente já afirmou que trará milhares de médicos estrangeiros para nosso país. Entendeu errado? Se de fato ela ouvisse as entidades de classes e se ficasse a par das estatísticas, saberia que temos médicos o suficiente. O problema é a desigualdade da distribuição dos serviços no Brasil, além das condições desumanas de trabalho, em que faltam equipamentos básicos para diagnosticar e medicações para tratar quem necessita. Sem falar de todo o sucateamento da rede de hospitais públicos. Não é o dinheiro público mal aplicado mais uma vez com médicos sem formação adequada que solucionará o problema crônico da nossa saúde agonizante. E chega de ações populistas.
MARA REGINA ZAMFOLIN (São Paulo, SP)
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O discurso do marqueteiro João Santana, pontuando a adesão da presidente ao movimento, é oportunista e visa simplesmente a estratégia da reeleição. O resto é farofa, ou seja, inexperiência e incompetência trilhando o mesmo caminho.
JAIRO MORENO (São Paulo, SP)
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Não disse nada. Ou melhor, disse sim, mentiras. Falar que não houve dispêndio público na Copa é querer botar nitroglicerina numa situação já tensa e que só tende a piorar. Importar médicos cubanos é um menoscabo à classe médica nacional e o resto em nada esclareceu ou ajudou a arrefecer o caldeirão que ela, seu mentor e toda essa súcia durante anos ajudaram a construir. Pior, criticou apenas a violência de um dos lados, mas se omitiu quanto à despreparada e arbitrária ação policial. Prepare-se Dilma, seus dias estão contados.
ROBERTO SIMÕES MEDEIROS (Rio de Janeiro, RJ)
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Ao meu entender, a presidente Dilma, em pronunciamento, criou o "Ministério das Vozes da Rua" para "oxigenar" os outros 39 existentes.
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)
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