O estudo da Fiesp sobre o vergonhoso desempenho da infraestrutura brasileira é um instrumento valiosíssimo para orientar as políticas públicas destinadas a melhorá-lo, mas o editorial da Folha contém uma incorreção fundamental, que pode levar os leitores a interpretações equivocadas ("O preço do atraso"). O editorial diz, claramente, que as comparações dos índices brasileiros de infraestrutura deram-se em relação à "média internacional".
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Ocorre que o original do estudo, que acessei no site da Fiesp, compara os índices brasileiros com o "benchmark internacional" para cada indicador -- "benchmark" significa "o melhor da classe", a referência de melhor desempenho, não a média.
NOTA DA REDAÇÃO - O editorial "O preço do atraso" errou ao afirmar que levantamento da Fiesp comparou a qualidade da infraestrutura brasileira com a média mundial, pois a comparação foi feita com o país de melhor desempenho em cada quesito ("benchmark").
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