Folha de S. Paulo


Banalização da morte está nos tornando selvagens, critica leitor

O artigo "3 versus 30", de Eliane Cantanhêde, que chama a atenção sobre a morte de 29 moradores de rua e mais um viciado em Goiânia, me fez lembrar da pensadora alemã Hannah Arendt, que falava da "banalidade do mal".

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Enquanto nos indignamos com as mortes de três pessoas em Boston, nos EUA, por aqui temos um holocausto quase diário, e nós estamos perdendo a sensibilidade da indignação. Como diz a colunista, no fim do artigo, "É como se as vítimas, já tão punidas pela vida, não fossem nada, apenas um fardo, um acidente. E os direitos humanos, onde ficam?".

A banalização da morte e a falta de respeito pela vida no Brasil estão nos tornando um país selvagem. Pobre vida, pobre Brasil!

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