Eu, mais do que ninguém, sou testemunha dos esforços do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), desde a campanha até agora, em promover o turismo da cidade, principalmente através da sua vocação para a cultura, o esporte e o entretenimento.
O calendário "Rio de Janeiro a Janeiro", que envolve os governos federal, estadual e municipal, é a prova mais eloquente.
Tudo nasceu em seu gabinete. São centenas de eventos que incluem gastronomia, arte, música, festival de cinema, moda, eventos literários, tecnologia, games que vão se espalhar por toda a cidade durante o ano inteiro.
É o maior programa de animação cultural e turístico já realizado no Brasil. Para dia 6 de janeiro há até um fantástico e inédito encontro das baterias de escolas de samba com uma orquestra sinfônica em plena Copacabana! Esse foi um sonho meu e dele, e nós trabalhamos muito para que ocorresse.
Isso é cultura na veia.
Fora isso, tenho acompanhado os esforços da prefeitura. Há poucos dias, vi Crivella ir à Rocinha, onde anunciou investimento de R$ 1,5 milhão para municipalizar e reabrir a Biblioteca Parque, que pertencia ao Estado e que devido à crise estava fechada desde o ano passado.
Por meio da lei do ISS, a administração municipal executa um dos maiores programas de renúncia fiscal do país: apenas este ano, serão R$ 57 milhões para produções artísticas. Outros R$ 55 milhões estão sendo oferecidos, através da mesma lei, para espetáculos a serem montados em 2018.
A Cidade das Artes é outro exemplo da atenção dada ao setor: um equipamento que era subutilizado e passou a ter programação intensa e diversificada, com música clássica e popular, teatro e programação infantil.
Desde janeiro, já sediou mais de 500 espetáculos, com 150 mil espectadores. Crivella apoia a cultura sim. Veja a secretaria que escolheu: Nilcimar Nogueira, neta de Cartola, é incansável na promoção da vida cultural do Rio, da qual ela mesma é fruto.
A prefeitura também abriu suas portas para cerca de 150 crianças e adolescentes, de 10 a 17 anos, oriundas de três comunidades (Terreirão, Cidade de Deus e Rio das Pedras), com o programa Jovens Músicos da Cidade das Artes.
Eles receberão aulas de teoria e prática musical e terão à disposição 100 violões e 50 teclados novos, com os custos de alimentação, transporte e material escolar bancados pela administração municipal.
A primeira apresentação desses novos músicos está prevista para janeiro.
Outro projeto já em curso é o da Orquestra nas Escolas, que formará milhares de músicos entre nossas crianças até 2020. Mais de 400 delas já se inscreveram no programa e vão se integrar à Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca.
Em relação ao Carnaval, a prefeitura já repassou R$ 6 milhões dos R$ 13 milhões que se comprometeu a repassar para as escolas de samba do Grupo Especial, garantindo a realização do desfile de 2018.
Um dos espaços mais importantes da cultura popular, o Terreirão do Samba estava parado. Agora, através de uma parceria público privada, reabrimos o espaço, que terá durante o ano inteiro uma programação de samba, o mais carioca e brasileiro dos gêneros musicais.
As bases estão lançadas, e o futuro é promissor. Eu, como cidadão, entendo que o prefeito em prédios públicos municipais tem o direito de não abrigar uma exposição que levou violência para Porto Alegre e São Paulo, em um momento em que o Rio precisa de paz e harmonia.
RICARDO AMARAL é empresário e animador cultural
PARTICIPAÇÃO
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