Folha de S. Paulo


A USP deve adotar eleições diretas para reitor?

Atualmente, professores, alunos e funcionários da USP participam indiretamente da escolha do reitor da universidade, por meio de representantes em conselhos. Esses preparam uma lista de três nomes --encaminhada ao governador de São Paulo, a quem cabe a decisão final.

Desde o início do mês, membros da comunidade acadêmica têm se manifestado contrários à atual forma de escolha. Eles pedem que a escolha do reitor se dê de forma direta e que todos na universidade tenham direito a votar.

Arielle Tavares, Pedro Serrano e Luísa D´Ávola, estudantes da USP e membros do Diretório Central dos Estudantes, estão entre os favoráveis às mudanças. "Esse é o momento de a USP ter eleições direitas", dizem. "A estrutura de poder da USP está entre as mais antidemocráticas do Brasil (...) a manutenção de um projeto de universidade voltada a interesses particulares impede o debate sobre políticas de permanência, acesso e extensão".

O economista Marcos Fernandes G. da Silva, por sua vez, afirma que "a universidade não é nem deveria ser democrática no que tange sua administração financeira e de recursos humanos e na gestão acadêmica". Desse modo, diz que a eleição direta para reitor não é o ideal. "A gestão acadêmica não é democrática, mas meritocrática".

A USP deve adotar eleições diretas para reitor?

NÃO - Universidade não é nem deve ser democrática (Marcos Fernandes G. da Silva)

SIM - Diretas já (Pedro Serrano, Arielli Tavares e Luísa D'Ávola)


Endereço da página:

Links no texto: