Folha de S. Paulo


China deixou de vender petróleo à Coreia do Norte em novembro

Bobby Yip - 25.mar.2009/Reuters
FILE PHOTO: The company logo of China National Petroleum Corp (CNPC) is displayed at a news conference in Hong Kong, China March 25, 2009. REUTERS/Bobby Yip/File Photo ORG XMIT: HFSPEK01
Logomarca da China National Petroleum Corp (CNPC)

A China, principal parceiro comercial de Pyongyang, não exportou produtos de petróleo para a Coreia do Norte em novembro, segundo dados da alfândega chinesa, aparentemente indo além das sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para tentar limitar embarques de petróleo para o isolado país.

Novas tensões surgiram sobre os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, que seguem desafiando anos de resoluções da ONU. Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU impôs novos limites ao comércio com a Coreia do Norte, incluindo a limitação das remessas de produtos petrolíferos para apenas 500 mil barris por ano.

Pequim também não importou minério de ferro, carvão ou chumbo da Coreia do Norte em novembro, o segundo mês completo desde as últimas sanções comerciais impostas pela ONU.

A China, principal fonte do combustível para a Coreia do Norte, também não exportou gasolina, combustível de aviação, diesel ou óleo combustível para seu vizinho isolado no mês passado, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas divulgados nesta terça-feira (26).

Pequim vem sendo pressionada pelos EUA e outros países ocidentais a impôr sanções à ditadura norte-coreana, cuja economia depende do comércio com os chineses.

Desde junho, a estatal China National Petroleum Corp (CNPC) suspendeu vendas de gasolina e diesel à Coreia do Norte, preocupada em não ser paga pelas mercadorias, conforme publicado anteriormente pela Reuters.

COREIA DO SUL

A Coreia do Sul previu nesta terça-feira que a Coreia do Norte buscará iniciar negociações com os Estados Unidos no próximo ano em uma previsão otimista para 2018, mesmo enquanto Seul organiza uma equipe militar especializado para combater ameaças nucleares de Pyongyang.

"A Coreia do Norte irá buscar negociações com os Estados Unidos, enquanto continuará a prosseguir com seu esforço para ser reconhecida como um país detentor de armas nucleares de fato", disse o Ministério de Unificação da Coreia do Sul em relatório, sem informar qualquer razão para essa previsão.


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