Folha de S. Paulo


Polícia britânica teria frustrado ataque a primeira-ministra, diz imprensa

Matt Dunham/Reuters
A primeira-ministra britânica, Theresa May, recebe o colega espanhol, Mariano Rajoy, em Londres
A primeira-ministra britânica, Theresa May, recebe o colega espanhol, Mariano Rajoy, em Londres

O serviço secreto do Reino Unido teria frustrado um plano de um atentado para matar a primeira-ministra britânica, Theresa May, informaram nesta terça-feira (5) o canal de televisão SkyNews e o jornal "The Independent".

Segundo membros do governo ouvidos pelos dois veículos, a intenção era usar uma bomba disfarçada em uma bolsa para explodir os portões da residência oficial do chefe de governo, em Downing Street, e matá-la a facadas.

Ao menos dois homens teriam sido presos por ligação com o plano: um em Londres e um em Birmingham. O caso teria sido revelado por David Anderson, diretor do MI5 (serviço de inteligência interno), em reunião com o gabinete de May.

No mesmo encontro, Anderson apresentou informe concluindo que as forças de segurança tiveram chances de evitar o atentado após o show da cantora pop Ariana Grande na Manchester Arena, que deixou 22 mortos em 22 de maio.

No documento, o MI5 avalia que o não foi dada a devida importância aos elos do autor do ataque, Salman Abedi, com o terrorismo. Semanas antes, ele havia sido retirado de uma lista de 20 mil pessoas sob inspeção mais rigorosa.

Também consta do relatório que as autoridades investigavam Khuram Butt, um dos responsáveis pelo atentado de 3 de junho na ponte de Londres, por suspeita de terrorismo. Ele estava em liberdade condicional por crime comum.

O diretor do serviço de inteligência afirma que nove ataques foram frustrados desde março.


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