Folha de S. Paulo


Irma deixa dez mortos em Cuba após atingir o litoral norte da ilha

Ao menos dez pessoas morreram em Cuba devido à passagem do furacão Irma. Segundo autoridades, a maior parte das mortes foi causada pelo desabamento de prédios e casas.

A tempestade chegou à ilha no fim do dia de sexta-feira (8) como um furacão de categoria 5, com ventos de 253 km/h. O olho do furacão passou pelo litoral norte de Cuba.

Foi a maior tempestade a atingir a ilha desde 1932, de acordo com a imprensa estatal.

Cuba registrou fortes inundações no litoral noroeste, de Matanzas a Havana, que teve ondas de até 12 metros em sua orla.

Na capital, a água do mar avançou 500 metros. Ao menos 1,5 milhão de moradores abandonaram suas casas na ilha, onde os ventos derrubaram árvores e postes de energia elétrica.

Duas vítimas morreram no centro da capital Havana quando uma varanda desabou em cima do ônibus onde estavam. Duas mortes foram causadas pela queda de um telhado e outras três pelo desmoronamento de um prédio, totalizando sete mortes na província de Havana.

De acordo com o governo cubano, houve "danos materiais significativos".

"Dada a grandeza da tempestade, praticamente nenhuma região escapou de seu impacto" disse o ditador cubano Raul Castro em um comunicado oficial divulgado nesta segunda (11). Ele pediu aos cubanos que se unissem na reconstrução do país.

No Caribe, a passagem do furacão Irma deixou ao menos 37 mortos, sendo dez na parte francesa e quatro na área holandesa de Saint Martin; quatro nas Ilhas Virgens americanas; seis nas Ilhas Virgens britânicas e no arquipélago de Anguilla; dois em Porto Rico e um em Barbuda; além dos dez em Cuba.

Alexandre Meneghini/Reuters
People take pictures as waves crash at the seafront Malecon after Hurricane Irma caused flooding and a blackout, in Havana, Cuba September 11, 2017. REUTERS/Alexandre Meneghini
Pessoas tiram fotos de fortes ondas no calçadão Malecón, na orla de Havana, após passagem do Irma

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