Folha de S. Paulo


É absurdo chamar encontro entre Putin e Trump de secreto, diz Kremlin

Steffen Kugler - 7.jul.2017/Reuters
O presidente Donald Trump, dos EUA, e o presidente Vladimir Putin, da Rússia, no G20, em Hamburgo
O presidente Donald Trump, dos EUA, e o presidente Vladimir Putin, da Rússia, no G20, em Hamburgo

O Kremlin afirmou nesta quarta (19) ser "absolutamente absurdo" descrever o encontro informal entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, durante a cúpula do G20 como uma reunião secreta ou não revelada.

Uma autoridade da Casa Branca afirmou na terça-feira que Trump e Putin tiveram uma conversa fora da agenda oficial durante um jantar para os líderes do G20 durante a cúpula deste mês na Alemanha, o que causou preocupação entre alguns políticos norte-americanos que estão descontentes com as políticas de Trump com relação à Rússia.

Todas as interações de Trump com o líder russo na cúpula foram acompanhadas de perto devido às alegações de que Moscou tentou interferir nas eleições presidenciais de 2016 para ajudar Trump a derrotar a democrata Hillary Clinton. A Rússia nega as acusações.

"O uso de um termo como 'disfarçado' ou 'encontro secreto' causa espanto", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, à TV estatal, de acordo com as agências de notícias russas.

"Eles tiveram uma reunião bilateral que foi oficialmente acertada por meio dos canais diplomáticos, depois eles repetidamente trocaram visões e afirmações nos bastidores. Não houve reunião secreta ou disfarçada, e afirmar que houve uma reunião deste tipo é absolutamente absurdo".

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, foi na mesma direção. "Mais uma vez, a febre da Rússia afetou a mídia e todo mundo tentou criar uma história que simplesmente não existiu", disse.


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