Se Amichai será o primeiro assentamento em 25 anos, as 130 colônias que já existiam na Cisjordânia em 1992 continuaram a crescer, nesse período, e o número de colonos triplicou –de 120 mil para 383 mil.
O número não inclui os cerca de 20 mil colonos que vivem em 100 pequenos "outposts", assentamentos ilegais até mesmo para os israelenses.
A comunidade internacional, no entanto, considera ilegais todas as ocupações judaicas na Cisjordânia.
Os palestinos alegam que esses enclaves de Israel são hoje os principais obstáculos para a solução de "dois Estados para dois povos".
"A mensagem que está sendo transmitida pelo governo de Israel com esse assentamento é que busca aumentar seu controle sobre a Cisjordânia e que não tem intenção de esvaziar os territórios e alcançar um acordo político com os palestinos", reagiu, em nota, a ONG israelense Paz Agora.
Para Hanan Ashrawi, membro do conselho da OLP (Organização para Libertação da Palestina), "Israel está fazendo troça da comunidade internacional" ao ir adiante com a obra.
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