Folha de S. Paulo


Custo da família real aumenta antes de obras no Palácio de Buckingham

O custo da monarquia britânica para o contribuinte aumentou 5,4% em um ano, de acordo com os dados publicados nesta terça-feira (27), antes do início das grandes obras de reforma do Palácio de Buckingham.

O dinheiro público para a rainha Elizabeth 2º aumentou em 2,1 milhões de libras (R$ 8,8 mi) no ano fiscal 2016-2017 e alcançou £ 41,9 milhões (R$ 177 mi).

"Em 2016-17, a subvenção real representou um custo de 65 pence (menos de um dólar) por habitante no Reino Unido, o preço de um selo de primeira categoria. Se levarmos em consideração o que a rainha faz e representa para este país, a relação custo-benefício é excelente", disse Alan Reid, diretor de finanças da Casa Real.

No total, a família real gastou 56,8 milhões de libras (cerca de R$ 240 mi) em 2016-17, graças a recursos próprios de 14,9 milhões de libras (R$ 62,8 mi) –procedentes das entradas para visitar os castelos e residências, investimentos, entre outros –e reservou 900.000 libras (3.794,490 mi) em previsão de dificuldades.

Os gastos da família real foram usados no pagamento de funcionários, manutenção dos palácios e para os vários deslocamentos. Os membros da realeza participaram em quase 3.000 atos públicos e de 65 viagens ao exterior nos últimos 12 meses.

Nos próximos meses, a principal residência da rainha em Londres, o Palácio de Buckingham, passará por uma ampla reforma que custará 369 milhões de libras (1.5 bi).


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