A primeira-ministra, Theresa May, entra na semana da eleição melhor do que estava na sexta (2). Análise das pesquisas do fim de semana indica que ela pode ter parado de cair. Dois levantamentos de jornais de oposição mostram diferença de 6 pontos ("Observer") e 12 pontos ("Mirror"), resultados melhores que os 5 pontos apontados pela pesquisa Ipsos de sexta no "Evening Standard"
CORRENDO ATRÁS
Com a suspensão na campanha no domingo (4), os partidos farão um grande esforço para recuperar o atraso e conquistar votos estratégicos. Os trabalhistas precisam garantir que haja grande participação de jovens: o partido tem a preferência de 2/3 dos eleitores entre 18 e 24 anos registrados para votar. Quanto mais eles comparecerem, melhor para Jeremy Corbyn. Conservadores seguem em campanha em Londres e Gales, por exemplo, redutos tradicionais dos trabalhistas, para ampliar sua base
NOS HOLOFOTES
May teve vantagem pela presença intensa na mídia o dia todo, falando como primeira-ministra sobre os atentados, enquanto os outros políticos estavam recolhidos. O "Mirror" comparou seu discurso com as propostas do partido e concluiu que ela forçou a barra nas entrelinhas, defendendo medidas que estão no programa conservador