Folha de S. Paulo


Coreia do Norte faz ameaça aos EUA após pedido de sanções

Ahn Young-joon/Associated Press
People watch a TV news program showing a file image of a missile launch conducted by North Korea, at the Seoul Railway Station in Seoul, South Korea, Sunday, May 14, 2017. North Korea on Sunday test-launched a ballistic missile that landed in the Sea of Japan, the South Korean, Japanese and U.S. militaries said. The launch is a direct challenge to the new South Korean president elected four days ago and comes as U.S., Japanese and European navies gather for joint war games in the Pacific. The signs read:
Programa de notícias mostra lançamento de míssil conduzido pela Coreia do Norte

A Coreia do Norte reagiu às declarações dos EUA, que pediram sanções mais fortes contra o país após o lançamento de um novo míssil.

Em comunicado divulgado na noite de domingo -manhã de segunda (15), em Pyongyang-, o governo de Kim Jong-un afirmou que "se os EUA tentam desesperadamente nos provocar, não escaparão do maior desastre da história". A mensagem também afirma que o último míssil testado teria capacidade de transportar uma ogiva nuclear de grande porte.

Esse foi o primeiro teste balístico do regime comunista desde a posse de um novo presidente na Coreia do Sul. O míssil, lançado da estação de Kusong, no noroeste do país, foi disparado às 17h30 (horário de Brasília) deste sábado (13) e percorreu 787 km antes de cair no mar do Japão, indicou a agência oficial de notícias norte-coreana.

"Que esta última provocação sirva de chamado a todas as nações para implementar sanções muito mais fortes contra a Coreia do Norte", disse a Casa Branca em comunicado.

Após o lançamento, o novo presidente sul-coreano, Moon Jae-in, convocou uma reunião de emergência com seu gabinete de segurança.

O governo de Moon divulgou que irá enviar emissários a China, EUA, Japão, Rússia e Alemanha para "estabelecer laços mais firmes" e tentar desenvolver um plano que reduza as tensões na península coreana.
Moon disse que o diálogo só será possível se "o Norte mudar de atitude".

No sábado (13), poucas horas antes do teste com o míssil, uma alta diplomata norte-coreana disse que o regime poderia dialogar com Washington se houvesse "condições apropriadas".


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