O tabloide britânico "Daily Mail" concordou nesta quarta-feira (12) em indenizar a primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, por uma reportagem que sugeria que ela oferecia "serviços adicionais" durante sua carreira de modelo.
Melania, 46, exigia do tabloide uma indenização de US$ 150 milhões (R$ 470 milhões) pela publicação de "alegações falsas e difamatórias", argumentando que a publicação havia maculado sua imagem de "empresária de sucesso" e comprometido sua capacidade de fazer eventuais negócios.
A Alta Corte de Justiça, em Londres, não divulgou a quantia acordada a ser paga a Melania, mas, segundo uma fonte com conhecimento do caso, o "Daily Mail" deverá pagar US$ 2,9 milhões (R$ 9,1 milhões) à primeira-dama, incluindo a indenização e os gastos com advogados.
Publicada em agosto de 2016, quando Donald Trump ainda era candidato à Presidência dos EUA, a reportagem "Fotos picantes e questões controversas sobre sua mulher podem desestabilizar Trump" trazia uma foto antiga de Melania nua e sugeria que ela oferecia serviços de acompanhante enquanto era modelo profissional.
"Reconhecemos que as alegações são falsas, nos retratamos e as retiramos", disse o "Daily Mail" por meio de sua defesa.
Em fevereiro, Melania fez um acordo com o blogueiro Webster Tarpley que havia publicado rumores de que ela era prostituta na década de 1990 e repercutido um boato de que ela teria sofrido um colapso.
