Folha de S. Paulo


Governo Trump pede novo prazo para provar acusação de grampo por Obama

O Departamento de Justiça dos EUA pediu, nesta segunda-feira (13), mais tempo ao Comitê de Inteligência da Câmara para responder ao pedido por provas que confirmem as acusações de espionagem feitas por Donald Trump contra o antecessor, Barack Obama. O prazo se encerrava nesta segunda-feira (13).

No dia 4, o presidente disse que Obama grampeou a Trump Tower, sede de sua campanha, durante a disputa eleitoral. "Eu apostaria que um bom advogado poderia levar adiante um caso pelo fato de que o presidente Obama grampeou meus telefones em outubro, antes da eleição!", escreveu em uma rede social. O democrata negou, mas Trump pediu que o caso fosse apurado pelo Congresso.

Carlos Barria/Reuters
 FILE PHOTO: U.S. President Barack Obama (R) greets President-elect Donald Trump at inauguration ceremonies swearing in Trump as president on the West front of the U.S. Capitol in Washington, U.S., January 20, 2017. REUTERS/Carlos Barria/File Photo ORG XMIT: SIN200
Donald Trump e Barack Obama na posse do republicano, em janeiro

Nesta segunda-feira (13), Kellyanne Conway, assessora de Trump, disse não ter nenhuma prova da suposta espionagem. "A resposta é que eu não tenho nenhuma prova [da espionagem] e estou muito feliz que o comitê de inteligência da Câmara está investigando", disse.

Antes, ela havia dito que há várias formas possíveis de espionagem, inclusive com "aparelhos de micro-ondas que se transformam em câmeras". Depois, afirmou que não estava sugerindo que isso tivesse ocorrido na Trump Tower.

No domingo, o republicano John McCain disse que Trump tem duas opções: se desculpar ou oferecer as informações que o povo americano merece.


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