Folha de S. Paulo


Protestos após cassação da presidente deixam 2 mortos na Coreia do Sul

JUNG Yeon-Je/AFP Photo
A South Korean supporter of Park Geun-Hye is pepper sprayed during clashes with police after the announcement of the Constitutional Court over the impeachment of South Korea's President Park Geun-Hye in Seoul on March 10, 2017. The rival crowds outside South Korea's constitutional court on March 10 for the verdict on impeached president Park Geun-Hye epitomised the opposing passions and generational splits over the country's sweeping political scandal. / AFP PHOTO / JUNG Yeon-Je
Apoiadores da presidente Park Geun-hye em confronto com a polícia

Pelo menos duas pessoas morreram nesta sexta-feira (10) durante manifestações em Seul, capital da Coreia do Sul, em protesto pela cassação da presidente do país, Park Geun-hye, 65, segundo informou a polícia local.

Os dois mortos são idosos, encontrados inconscientes nos arredores da sede do Tribunal Constitucional sul-coreano.

Após a aprovação da deposição de Park Geun-hye, manifestantes partidários da agora ex-presidente entraram em confronto com a polícia em frente ao tribunal.

De acordo com agências de notícias, há ao menos 30 feridos, entre manifestantes e policiais.

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IMPEACHMENT NA COREIA DO SUL

AS ACUSAÇÕES

Extorsão e abuso de poder
Park teria pedido a assessor ajuda para que Choi Soonsil ganhasse contratos de publicidade da Hyundai e da KT, pressionado as empresas a doar a fundações da amiga

Vazamento de documentos confidenciais
Líder era acusada de entregar a Choi 47 relatórios sigilosos, com dados sobre nomeações de funcionários públicos

Violação da Constituição
Ela teria empregado aliados da amiga, demitido quem queria denunciar o esquema e forçado jornal a demitir presidente por publicar reportagens sobre o caso

Suborno
Park era suspeita de subornar por meio de doações a Choi em troca de favores

CRONOLOGIA

set.2016
Imprensa revela tráfico de influência de Choi e Park

25.out
Líder pede desculpas; Promotoria abre investigação

4.nov
Presidente assume culpa e aceita investigação

9.dez
Parlamento a afasta sob acusação de suborno


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