O senador aposentado Dan Coats foi escolhido como próximo diretor nacional de Inteligência, disseram fontes da equipe de transição de Donald Trump a agências e jornais dos EUA nesta quinta (5).
Conservador do Estado de Indiana, Coats foi senador pelos últimos seis anos, tendo participado do Comitê de Inteligência da Casa. Ele não disputou a reeleição em 2016.
| Drew Angerer - 30.nov.2016/Getty Images | ||
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| O futuro diretor nacional de Inteligência, Dan Coats, deixa a Trump Tower após reunião em novembro |
Antes disso, havia sido embaixador na Alemanha durante o governo de George W. Bush, e, em outra passagem pelo Congresso, deputado e senador por mais de 18 anos.
A Diretoria de Inteligência Nacional foi criada depois dos ataques de 11 de setembro a fim de coordenar as ações dos serviços de inteligência e agências policiais dos EUA.
A escolha de Coats foi vista como uma tentativa de Trump de se reaproximar das agências de inteligência, já que o presidente eleito vem questionando a conclusão delas sobre o envolvimento russo nas eleições e o histórico delas, especialmente as avaliações que levaram à guerra do Iraque.
O assessor de Segurança Nacional escolhido por Trump, o militar aposentado Mike Flynn, foi demitido pelo atual diretor nacional de Inteligência, James Clapper, e é visto com desconfiança entre os agentes de inteligência.
REESTRUTURAÇÃO
Trump está estudando reestruturar e enxugar quadros das principais agências de inteligência, segundo a Associated Press, além de estudar mudanças na Agência Central de Inteligência (CIA).
A ideia não é esvaziar nenhuma agência, segundo a apuração da Associated Press, mas buscar maneiras de desinflar as operações e aumentar a eficiência da inteligência.
Sean Spicer, porta-voz da equipe de transição de Trump, negou nesta quinta, porém, que o presidente eleito estivesse considerando reestruturar a infraestrutura dos serviços de inteligência.