Folha de S. Paulo


Prefeito filipino acusado de tráfico de drogas é morto na prisão

Romeo Ranoco/Reuters
Students wearing Halloween masks depicting President Rodrigo Duterte raise their clenched fists, a signature gesture of Duterte, at the college of fine arts of the University of the Philippines in Quezon city, metro Manila, Philippines October 13, 2016. REUTERS/Romeo Ranoco ORG XMIT: RVR05
Estudantes filipinos usam máscaras do rosto e fazem gesto tradicional do presidente Rodrigo Duterte

Um prefeito filipino que o presidente Rodrigo Duterte havia acusado de tráfico de drogas foi morto neste sábado (5) na prisão onde estava detido, indicou a polícia.

Trata-se da segunda autoridade local envolvida em tráfico de drogas morta em duas semanas.

Duterte, de 71 anos, venceu as eleições em maio com a promessa de matar milhares de criminosos para lutar contra o tráfico de drogas e colocou em andamento uma guerra contra o narcotráfico que deixou mais de 4.000 mortos.

Em agosto, acusou Rolando Espinosa, prefeito da cidade de Albuera, na ilha de Leyte, e seu filho de tráfico de drogas e pediu que se rendessem. Também ordenou que a polícia não hesitasse em disparar se eles tentassem fugir.

Espinosa se rendeu porque disse temer por sua vida e foi preso. Mas neste sábado (5) a polícia anunciou que ele foi morto em sua cela depois de ter atirado contra os guardas durante uma inspeção em busca de armas ilegais.

"Disparou contra a equipe de assalto. A equipe de assalto respondeu e provocou a morte do prefeito", disse à AFP o inspetor-chefe da polícia local, Leo Laraga.

Samsudin Dimaukom, outro prefeito acusado de tráfico de drogas, foi morto em outubro.


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