Folha de S. Paulo


Polícia encontra novo dispositivo em área próxima de explosão em NY

A polícia nova-iorquina encontrou um potencial segundo explosivo a quatro quadras de onde uma bomba foi detonada na noite deste sábado (17), ferindo ao menos 29 pessoas.

O novo dispositivo parece ser uma panela de pressão, na qual alguém acoplou fitas, fios e um aparelho que aparenta ser um celular. Havia um pedaço de papel ao lado –as autoridades não divulgaram o conteúdo.

O potencial explosivo foi removido por um robô do esquadrão antibombas e está sendo analisado por especialistas forenses.

A primeira bomba –que autoridades acreditam ser caseira– explodiu na rua 23, no Chelsea, bairro conhecido por suas galerias de arte, seus bares LGBT e mercados de pulga nos fins de semana. O segundo objeto foi achado na rua 27.

Manhattan está em estado de alerta para possíveis ataques, e sirenes de viaturas e ambulâncias são ouvidas por toda a parte. Policiais continuam a procurar com lanternas, madrugada adentro, por novas bombas.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que o ato foi "intencional", mas que não há indícios, por ora, de conexão com terrorismo.

Já o governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse ainda não haver indicações de que a explosão está ligada ao terrorismo internacional, à medida que investigadores analisavam a cena da explosão.

"Uma explosão de bomba em Nova York é obviamente um ato de terrorismo, mas não está ligado a terrorismo internacional. Em outras palavras, não encontramos conexão com o Estado Islâmico etc.", disse Cuomo.

Câmeras de segurança de uma academia de ginástica da região mostram a vidraça se estilhaçando no momento do impacto, e em seguida pedestres correndo para longe da explosão.

A polícia recomendou que moradores do Chelsea fiquem longe das janelas.


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