Folha de S. Paulo


Manifestantes pedem novo referendo sobre independência da Escócia

Andy Buchanan/AFP
TOPSHOT - Pro-Scottish Independence supporters with Scottish Saltire flag masks pose for a picture at a rally in George Square in Glasgow, Scotland on July 30, 2016 to call for Scottish independence from the UK. Several thousand pro-independence supporters marched and rallied in central Glasgow calling for Sottish independence from the UK. Independence for Scotland was rejected in a 2014 referendum but the June 2016 EU referendum result in favour of Brexit has ignited a new call for independence. / AFP PHOTO / Andy Buchanan
Manifestante a favor da independência da Escócia protesta em Glasgow

Entre 3.000 e 4.000 pessoas marcharam neste sábado (30) em Glasgow para exigir um segundo referendo sobre a independência da Escócia, depois da decisão dos britânicos de abandonar a União Europeia (UE), segundo a AFP.

No referendo de 23 de junho, 62% dos escoceses votaram a favor de prosseguir na UE, diferentemente da Inglaterra e de Gales, onde a opção do Brexit, como foi apelidada a saída do bloco, venceu.

A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, declarou um dia após a consulta que a questão de um novo referendo sobre a independência estava "sobre a mesa", depois do realizado em 2014, quando os independentistas perderam.

"Se considerarmos que nossos interesses não podem ser protegidos no contexto do Reino Unido, a independência deve ser uma das opções" possíveis, reiterou a chefe do Partido Nacional Escocês (SNP).

Em setembro de 2014, a maioria dos escoceses (55,3%) votou a favor de permanecer no Reino Unido.

PESQUISA

Uma pesquisa divulgada neste sábado pelo YouGov mostrou que 53% dos escoceses querem que seu país fique no Reino Unido, enquanto 47% defendem a independência.

Quando perguntados se preferem permanecer na UE mas deixar o Reino Unido, 46% optam por manter a união com a Inglaterra e e 37% defendem o separatismo em troca de manter a relação com o bloco continental.

A primeira-ministra britanica, Theresa May, disse que não dará início ao processo de saída da UE até chegar a um acordo com todas as regiões do Reino Unido.


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