Folha de S. Paulo


Argentino acusado de assassinato e tráfico é pego na tríplice fronteira

O argentino Ibar Pérez Corradi, um dos fugitivos mais procurados na região sul-americana, acusado de assassinatos e de narcotráfico na Argentina, foi capturado neste domingo (19), na região da tríplice fronteira, entre o Paraguai, o Brasil e a Argentina.

"O fugitivo foi levado imediatamente por via aérea para Assunção", informou a jornalistas o ministro do Interior do Paraguai, Francisco de Vargas.

Norberto Duarte/AFP
Argentinian Ibar Perez Corradi (C), wanted for drug trafficking and murder in his country, arrives under custody at the city of Luque, Paraguay after being apprehended at the border shared by Argentina, Brazil and Paraguay, on June 19, 2016. / AFP PHOTO / NORBERTO DUARTE ORG XMIT: NOR1949
Ibar Pérez Corradi chega à cidade de Luque, no Paraguai, após ter sido preso na tríplice fronteira

Em fuga desde 2012, o detido é acusado de ser o autor intelectual dos assassinatos dos argentinos Sebastián Forza, Damián Ferrón e Leopoldo Bina.

Pérez Corradi, 38, foi apontado por especialistas no tráfico de drogas como um dos principais provedores internacionais de efedrina (droga usada na perda de peso) para os Estados Unidos.

Corradi foi pego em Foz do Iguaçu, em uma operação conjunta de autoridades paraguaias e brasileiras.

Há duas semanas, os advogados do argentino disseram que o procurado se entregaria, desde que não fosse extraditado para seu país de origem e que não fosse levado à superlotada prisão de Tacumbú, em Assunção.

O "Clarín" deu destaque à prisão de Corradi. Segundo o jornal argentino, a ministra Patricia Bullrich (da Segurança da Nação) afirmou que o governo de Mauricio Macri já pediu a deportação do acusado e confirmou que Corradi "apagou" suas impressões digitais.

"Pagou US$ 50 mil para uma raspagem das impressões digitais. Estava vivendo com um outro nome, creio que Alvaro Molina. Há muitos indícios de sua decisão de viver na clandestinidade. Acreditamos que sua intenção não era a de se entregar", disse a ministra, segundo o "Clarín".


Endereço da página: