O assassinato da deputada Jo Cox, 41, do Partido Trabalhista, nesta quinta (16), em Birstall, no norte do Reino Unido, chocou assim como as mortes de parlamentares noticiadas pela Folha nos anos 1980 e 1990.
Um desses casos, sob o título "Margaret Thatcher escapou da morte por dois minutos", o jornal informou que o atentado reivindicado pelo IRA (Exército Republicano Irlandês) provocou a morte do deputado Anthony Berry. O crime ocorreu no Grand Hotel de Brighton, onde estava sendo realizado o congresso do Partido Conservador.
A explosão programada pelo grupo separatista tinha como alvo a primeira-ministra da Grã-Bretanha, Margaret Thatcher (1925 - 2013). O ato deixou quatro mortos e 34 feridos.
Em 1990, noutro atentando, uma bomba foi colocada sob o chassi do carro do deputado Ian Gow, outra vítima do IRA.
Em "Atentado mata deputado na Grã-Bretanha", a Folha informava que a explosão ocorreu em frente à casa do parlamentar, em Hankham, perto de Eastbourne, sul da Inglaterra, quando o deputado manobrava o veículo.
Segundo a Scotland Yard, Ian Gow estava numa lista de alvos do grupo separatista, por defender a Irlanda do Norte como parte do Reino Unido.
Os atentados a figura públicas britânicas tiveram motivações semelhantes: o IRA pretendia separar a Irlanda do Norte do Reino Unido.