Folha de S. Paulo


Obama critica venda de armas e pede oração para vítimas de atentado

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Em pronunciamento neste domingo (12) após o atentado que matou ao menos 50 pessoas –49 vítimas mais o atirador– em uma boate gay em Orlando, na Flórida, o presidente norte-americano, Barack Obama, voltou a criticar a facilidade com que é possível conseguir uma arma no país, e conclamou o país a rezar pelas vítimas e suas famílias.

"Hoje é um dia especialmente devastador para todos os nossos amigos da comunidade LGBT. O atirador escolheu como alvo um clube em que as pessoas se reuniam para encontrar seus amigos, danças e cantar. O lugar em que foram atacados é mais que uma boate —é um lugar de solidariedade e empoderamento", afirmou, em breve discurso na Casa Branca.

"Isso é um lembrete de que um ataque a qualquer americano, independentemente de sua raça, etnia, religião ou orientação sexual, é um ataque a todos nós e aos nossos valores de igualidade e dignidade, que nos definem como país", disse o presidente, que lembrou que este foi o pior atentado com armas da história do país.

Obama, que anunciou em janeiro um pacote de ações para expandir o controle sobre a venda de armas no país —implementadas por meio de ordens executivas, sem passar pelo Legislativo—, afirmou que o atentando de hoje mostra como é fácil alguém conseguir uma arma para atirar em pessoas nos EUA.

"Temos que decidir se esse é o tipo de país que queremos ser. E entender que não fazer nada também é tomar uma decisão", disse.

Durante o discurso, ele agradeceu ao trabalho das autoridades, cuja "coragem e profissionalismo salvaram vidas e impediram que o ataque fosse ainda pior".

"Frente ao ódio e à violência, nós vamos amar uns aos outros. Não vamos ceder ao medo. Continuaremos unidos para proteger nosso povo e defender nossa nação", disse.


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