Folha de S. Paulo


Itália retira 1.300 imigrantes de barcos interceptados no Mediterrâneo

A Guarda Costeira do Itália informou neste sábado (11) que foram retirados 1.348 imigrantes e refugiados do mar em 11 operações diferentes entre nas últimas 24 horas no Mediterrâneo, entre a Sicília e o norte da África.

A maioria das pessoas retiradas pelos agentes italianos é oriunda de países como Eritreia, Nigéria e Costa do Marfim e tentava chegar ao continente europeu pela rota da Líbia, uma das mais movimentadas da região.

Antonio Parrinello - 10.jun.2016/Reuters
Grupo de refugiados e imigrantes desembarca de um navio italiano no porto de Augusta, na Sicília
Grupo de refugiados e imigrantes desembarca de um navio italiano no porto de Augusta, na Sicília

Além dos resgates no mar, três georgianos foram presos pela polícia italiana acusados de tráfico humano em Otranto, no sudeste do país. Eles acompanhavam 45 imigrantes ilegais que chegaram em um veleiro.

As pessoas que viajavam na embarcação vinham de Afeganistão, Paquistão e Iêmen. Dentre elas, havia dez crianças e adolescentes. Eles foram levados a centros de acolhimento na região de Lecce.

Com as pessoas retiradas dos barcos nas últimas 24 horas, passa de 5.000 o número de refugiados e imigrantes que foram interceptados nesta semana do Mediterrâneo pela Guarda Costeira italiana.

A rota entre Líbia e Itália voltou ao centro das atenções na Europa após a redução do fluxo de refugiados e imigrantes entre a Grécia e a Turquia, devido ao acordo entre a União Europeia e o governo turco.

Segundo o Acnur (Alto Comissariado da ONU para Refugiados) mais de 48 mil pessoas, quase todas vindas da África subsaariana, chegaram à Itália desde o início do ano, número próximo ao mesmo período do ano passado.


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