Folha de S. Paulo


ONGs resgatam no Mediterrâneo 688 pessoas que tentavam chegar à Europa

Equipes de resgate retiraram nesta segunda-feira (16) 688 refugiados e imigrantes de embarcações que partiram da Líbia e cruzavam o mar Mediterrâneo em direção à costa da Sicília, na Itália.

Segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras, que participou do resgate com a organização SOS Mediterrâneo, as pessoas recuperadas estavam em botes de borracha e barcos de madeira em condições precárias.

Ismail Zitouny/Reuters
Imigrantes e refugiados que tentavam chegar à Europa são presos em Trípoli, na Líbia, nesta segunda
Imigrantes e refugiados que tentavam chegar à Europa são presos em Trípoli, na Líbia, nesta segunda

Dentre elas, estavam 89 mulheres e 216 crianças, das quais 61 estavam desacompanhadas. A maioria dos resgatados estava bem, com exceção de um pequeno grupo que sofreu queimaduras provocadas por combustível.

A maior parte dos refugiados e imigrantes que estava nestas embarcações vinham de países da África, como Guiné, Mali e Costa do Marfim, origem da maior parte das pessoas que usa esta rota de imigração no Mediterrâneo.

A Médicos Sem Fronteiras afirma que deu assistência mais de 23 mil pessoas em resgates no Mediterrâneo Central no ano passado. Nesta rota, 2.892 pessoas morreram a caminho da Europa em 2015.

Com o bloqueio da rota entre a Turquia e a Grécia, a expectativa é que o fluxo aumente entre Líbia e Itália. A primeira rota era a mais usada pelos sírios, que formam a maior parte dos estrangeiros a chegar a Europa.


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