Cerca de 4.000 pessoas foram resgatadas entre domingo (10) e terça (12) no canal da Sicília, que divide a ilha italiana e a Líbia. A região faz parte da segunda rota mais movimentada de imigrantes e refugiados rumo à Europa.
Segundo a Guarda Costeira da Itália, que liderou a operação, a maioria dos resgatados fazia a travessia em barcos infláveis e improvisados.
Hamza Turkia - 11.abr.2016/Xinhua | ||
Grupo de imigrantes africanos é resgatado na costa da Líbia depois que seu barco virou no Mediterrâneo |
O número representa 20% dos 19,9 mil interceptados nesta rota desde o início desde ano, de acordo com o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur).
Diante do crescimento, as autoridades italianas temem que a chegada de refugiados e imigrantes pela região aumente principalmente devido às restrições no mar Egeu, principal rota usada no ano passado para a Europa.
Há duas semanas, a União Europeia e a Turquia assinaram um acordo para deportar todos os imigrantes que chegarem às ilhas gregas de forma ilegal. Em troca, a Grécia admitirá refugiados vindos de campos na fronteira entre a Turquia e a Síria.
O temor de que o fluxo se direcione para a rota entre Líbia e Itália fez com que a Áustria reforçasse a segurança na fronteira. O país está no meio do caminho entre o território italiano e a Alemanha.