O caso da morte de Alberto Nisman passará a ser analisado pela Justiça Federal argentina, como queria a família do promotor.
Nisman foi encontrado morto em janeiro de 2015, quatro dias após denunciar a então presidente Cristina Kirchner por supostamente encobrir o envolvimento do Irã no atentado contra a entidade judaica Amia (Associação Mutual Israelita Argentina).
Dois juízes determinaram a mudança por considerarem "plausível" a hipótese de Nisman ter sido assassinado. Para um terceiro, independente da causa da morte, o caso corresponde ao foro federal.
A Justiça também estabeleceu que Manuel de Campos e Viviana Fein, primeiro juiz e primeira promotora a assumirem o caso, deverão ser investigados por supostamente não terem desempenhado suas funções de forma correta.
A família de Nisman já havia apresentado queixa contra Fein, afirmando que ela era parcial ao considerar apenas a hipótese de suicídio.