Folha de S. Paulo


Caso de promotor encontrado morto é enviado à Justiça Federal na Argentina

AP Photo/Natacha Pisarenko,
O promotor argentino Alberto Nisman, em foto de 2013; caso de sua morte foi enviado à Justiça Federal
O promotor argentino Alberto Nisman, em foto de 2013; caso de sua morte foi enviado à Justiça Federal

O caso da morte de Alberto Nisman passará a ser analisado pela Justiça Federal argentina, como queria a família do promotor.

Nisman foi encontrado morto em janeiro de 2015, quatro dias após denunciar a então presidente Cristina Kirchner por supostamente encobrir o envolvimento do Irã no atentado contra a entidade judaica Amia (Associação Mutual Israelita Argentina).

Dois juízes determinaram a mudança por considerarem "plausível" a hipótese de Nisman ter sido assassinado. Para um terceiro, independente da causa da morte, o caso corresponde ao foro federal.

A Justiça também estabeleceu que Manuel de Campos e Viviana Fein, primeiro juiz e primeira promotora a assumirem o caso, deverão ser investigados por supostamente não terem desempenhado suas funções de forma correta.

A família de Nisman já havia apresentado queixa contra Fein, afirmando que ela era parcial ao considerar apenas a hipótese de suicídio.


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