O governo da Argentina reforçará as medidas de segurança durante a estadia de Barack Obama no país devido aos ataques terroristas ocorridos na manhã desta terça-feira (22), na Bélgica.
O ministro de Meios Públicos, Hernán Lombardi, afirmou à imprensa local que as forças de segurança já estão em um nível de alerta maior.
O presidente norte-americano chega a Buenos Aires na madrugada desta quarta-feira (23) para uma visita de dois dias depois de realizar viagem histórica a Cuba. O voo de Obama deverá aterrissar no aeroporto de Ezeiza, na capital argentina, por volta de 0h30.
Cerca de 300 agentes do serviço secreto da Casa Branca estão no país desde a última semana para garantir a segurança do presidente. Outros deverão chegar com a delegação, formada por três aviões e cerca de 800 pessoas (entre empresários, políticos e assessores).
Estima-se que, no total, 3.000 pessoas trabalharão na proteção de Obama e de sua família, incluindo a Polícia Federal argentina, a Polícia Metropolitana e a Polícia Federal de Buenos Aires.
Os dois carros em que o mandatário fará seus deslocamentos já foram vistos circulando pela cidade. Com mecanismos de segurança reforçados, os veículos foram enviados desde os Estados Unidos.
Nove estações de metrô permanecerão fechadas durante toda a quarta-feira e o trânsito de carros estará proibido em cerca de 20 quadras ao redor da Casa Rosada. Neste dia, Obama se reunirá com seu par, Mauricio Macri, e com jovens argentinos, que poderão lhe fazer perguntas.
Na quinta-feira (24), está prevista uma homenagem às vítimas da ditadura e uma viagem a Bariloche, onde deverá descansar com a família durante a tarde. O presidente americano retorna a Washington na noite de quinta.