O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, reagiu nesta terça-feira (22) aos ataques em Bruxelas afirmando: "Nós estamos em guerra. Fomos submetidos a atos de guerra nos últimos meses na Europa".
Os atentados, que tiveram como alvo um aeroporto e um metrô na capital belga, deixaram dezenas de mortos e mais de 200 feridos.
O presidente francês, François Hollande, afirmou que "terroristas atacaram Bruxelas, mas foi a Europa que foi alvejada".
A França mobilizou 1.600 tropas para sua fronteira e para transporte público depois dos ataques em Bruxelas.
Só em Paris, 400 policiais extras vão assegurar a segurança na capital, e tropas militares serão realocadas para os transportes, disse o ministro do interior francês, Bernard Cazeneuve.
Cazeneuve apontou que o país encara os ataques "como máxima ameaça à segurança".
A prefeita de Paris, Anne Hildago, escreveu em seu Twitter: "Em solidariedade à população de Bruxelas, hoje Paris vai iluminar a Torre Eiffel com as cores da bandeira da Bélgica".
A chefe de segurança internacional e política externa da União Europeia, Federica Mogherini, disse emocionada em conferência que "hoje é um dia difícil".
Mogherini estava em coletiva com o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Nasser Judeh, quando recebeu a notícia dos ataques e foi tomada por forte emoção. Quando Judeh terminou sua fala, ela foi até ele e disse "desculpe".