Folha de S. Paulo


Coreia do Norte executa chefe do Estado Maior, dizem agências em Seul

A Coreia do Norte executou o chefe do Estado Maior do Exército, Ri Yong Gil, relatou nesta quarta-feira (10) a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Se a morte for confirmada, será a mais recente de uma série de execuções, expurgos e desaparecimentos ocorridos no regime do ditador Kim Jong-un.

15.out.2015/AFP
Foto com data não divulgada mostra Kim Jong-Un com o chefe do Estado Maior do Exército, Ri Yong Gil
Foto com data não divulgada mostra Kim Jong-Un com o chefe do Estado Maior do Exército, Ri Yong Gil

A notícia vem à tona num momento de tensões elevadas e de pressão sobre a Coreia do Norte após o lançamento de um foguete de longo alcance no último domingo (7) e de seu quarto teste nuclear, em janeiro.

Uma fonte familiarizada com assuntos norte-coreanos, que não quis ser identificada, confirmou à Reuters que Ri foi executado.

Ri, que era o chefe do Estado Maior do Exército do Povo Coreano, teria sido morto neste mês por corrupção e conspiração, segundo a Yonhap e outros veículos da mídia sul-coreana. A agência Yonhap não revelou suas fontes.

O Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul se recusou a comentar, e não foi possível verificar o relato de forma independente.

O país comunista raramente emite comunicados públicos relacionados a execuções e expurgos de autoridades de alto escalão.

Nesta quarta, a Coreia do Sul anunciou que vai suspender suas operações no complexo industrial intercoreano de Kaesong, em resposta ao teste nuclear e ao lançamento do foguete. O Japão também anunciou que aplicará sanções contra Pyongyang.


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