Dezenas de representantes de várias religiões e organizações ecologistas reuniram-se em Paris para cumprir um jejum militante pelo planeta.
O movimento propõe um dia de jejum por mês até que os líderes mundiais cheguem a um acordo definitivo na COP-21, a Conferência do Clima.
Para o norueguês Ibrahim Saidy, "a Jihad verde, a guerra santa verde tem como objetivo proteger e salvar vidas, ao chamar a atenção para a necessidade de estarmos mobilizados face aos perigos das mudanças climáticas".
Para o arcebispo anglicano da Cidade do Cabo, Thabo Makgoba, "representamos a comunhão de 77 milhões de pessoas, anglicanos, católicos, muçulmanos e outras religiões. Estamos aqui hoje pois o desafio desta conferência não é apenas um acordo técnico, mas também a paz no mundo".
O movimento "Fast for the Climate", iniciado nas Filipinas após a passagem do tufão Iolanda, em 2013, promete continuar a jejuar até que os líderes internacionais assegurem um plano concreto para o abandono das energias fósseis, acompanhado por uma mudança nos hábitos dos consumidores.