Lilian Tintori, mulher do líder opositor venezuelano detido Leopoldo López, afirmou neste sábado (29) que o governo de Nicolás Maduro "ofereceu" proteção, o que ela rejeitou, alegando desconfiança da polícia e dos serviços de inteligência.
"Me convocaram a uma reunião para oferecer segurança do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional)", escreveu Tintori no Twitter.
A esposa de López afirmou que é perseguida pelo serviço de inteligência. "Decidi não comparecer, porque quem me cerca, me persegue e me intimida é o Sebin", completou.
Jorge Arreaza, vice-presidente da Venezuela, havia afirmado mais cedo que Tintori poderia ser o objetivo de "mercenários" financiados pela extrema-direita para cometer crimes políticos antes das eleições legislativas de 6 de dezembro.
"Temos informação certa de que há mercenários, que estão recebendo entre US$ 30 mil e US$ 50 mil para cometer crimes políticos, e ela pode ser um dos alvos", disse Arreaza sobre Tintori.
PRISÃO
Com a crise econômica no país, diversos protestos foram convocados em fevereiro de 2014 contra o governo de Nicolás Maduro.
A Justiça venezuelana emitiu uma ordem de prisão contra Leopoldo López, líder do VP, por "instigação pública e associação para delinquir".
Lenin Nolly/Efe | ||
Venezuelanos se mobilizaram em em solidariedade ao dirigente opositor Leopoldo López em setembro de 2015 |