Folha de S. Paulo


Empresária do ramo têxtil, primeira-dama é a terceira mulher de Macri

Martín Zabala - 15.nov.2015/Xinhua
Observado por Scioli, Mauricio Macri beija sua mulher, Juliana Awada, ao final do debate do dia 15
Observado por Scioli, Mauricio Macri beija sua mulher, Juliana Awada, ao final do debate do dia 15

A nova primeira-dama da Argentina, Juliana Awada, 41, conheceu o atual marido em 2009, enquanto fazia exercícios no "transport", da academia Ocampo Wellness Club, em Barrio Parque, bairro nobre de Buenos Aires onde se localizam várias embaixadas estrangeiras.

Foi do alto desse aparelho que ela começou a flertar com Macri, que preferia a bicicleta com encosto, na qual lia diariamente os jornais.

"Nós nos conhecíamos por amigos em comum e porque meu irmão era amigo dele, mas não tínhamos reparado muito um no outro até 2009", disse Awada a um programa de TV, sobre o início da relação.

O namoro e o casamento ocorreram rapidamente, e em menos de dois anos já haviam regularizado seu vínculo e tiveram uma filha, Antonia, hoje com 4 anos.

Oriunda de uma família de imigrantes sírios e libaneses, Awada estudou em um colégio bilíngue de elite do bairro de Belgrano, o Chester College, e sempre gostou de atividades físicas, praticando hóquei e golfe.

Desde cedo, acompanhou a mãe, Esther Baker de Awada (conhecida como "Pomy"), uma famosa empresária do mundo da moda e da indústria têxtil, a desfiles na Europa –para onde viajou também para um período de estudos.

Até hoje, Awada trabalha no negócio da mãe, desenhando roupas, também com a irmã, Zoraida, que cuida da parte comercial.

Há alguns anos, a família passou por maus momentos quando a empresa foi investigada por conta de acusações de que usavam oficinas clandestinas, em que se empregavam trabalhadores de forma irregular. Não houve provas suficientes, e a causa não foi adiante.

Awada tem relações de amizade com algumas mulheres de políticos, entre elas Karina Rabolini, casada com Daniel Scioli, com quem compartilha a paixão pela moda (Rabolini foi modelo).

Macri não é a primeira relação séria de Awada.

A jovem primeira-dama também teve um longo relacionamento com o conde Bruno Laurent Barbier, empresário do mundo da soja, que conheceu num voo a Paris da Air France, quando ambos viajavam na primeira classe. Com ele, Awada teve uma filha, Valentina.

Awada tem mantido um perfil discreto em relação ao papel que terá como primeira-dama da Argentina. "Vou ajudar pelo lado que me toca, o do amor e do lar", disse, em entrevista recente.

Nesta campanha, Awada protagonizou um dos pontos altos do êxito do marido.

Ao final do último debate, no dia 15, entrou espontaneamente no palco de forma quase atlética e tascou em Macri um beijo que virou "meme" imediatamente.

A surpresa foi tanta que o próprio Scioli praticamente não reparou na entrada de Rabolini, por outro lado, e saiu para cumprimentar Awada.

A foto de um Scioli aparvalhado vendo a bela Awada agarrando Macri virou hit nas redes sociais.


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