A polícia francesa divulgou neste domingo (22) um pedido para que a população ajude a identificar o terceiro homem-bomba envolvido no ataque ao Stade de France no último dia 13.
A Polícia Nacional divulgou a foto do terrorista por meio de sua conta no Twitter. Além dele, outros dois se explodiram nos arredores do estádio durante uma partida amistosa entre as seleções da França e da Alemanha.
O presidente francês, François Hollande, assistia ao jogo dentro do estádio e foi retirado sob um esquema especial de segurança.
As explosões suicidas fizeram parte dos atentados coordenados que mataram ao menos 130 pessoas em Paris e Saint-Denis (cidade da região metropolitana da capital francesa, onde fica o estádio) e deixou mais de 350 feridos.
Os outros dois que participaram da ação no estádio foram identificados como Bilal Hadfi e Ahmad al-Mohammad. A identidade deste último não foi confirmada —um passaporte sírio foi encontrado a seu lado, mas não se sabe se este estaria adulterado; sua digitais confirmam que ele foi registrado como refugiado em sua entrada na Europa, via Grécia.
A BBC afirmou, por meio de seu site, que o terceiro homem é conhecido como M al Mahmod. Segundo a publicação, ele entrou na Europa como refugiado junto com Ahmad al-Mohammad.
Além dos homens-bomba, uma outra pessoa morreu em Saint-Denis em decorrência das explosões. O número de vítimas foi consideravelmente reduzido, dizem as autoridades francesas, por que o plano inicial dos terroristas falhou.
Segundo o relato de um guarda ao "Wall Street Journal", o primeiro homem-bomba foi barrado na entrada do estádio cerca de 15 minutos antes do jogo.
O plano era provocar uma explosão dentro do Stade de France e provocar tumulto, forçando a saída dos torcedores, para que então os outros dois coletes fossem detonados.
Também para evitar tumulto, e temendo novos ataques, jogadores e espectadores foram impedidos de sair do estádio após o final da partida.
As ações em Saint-Denis foram as primeiras dos ataques terroristas na capital francesa e região a ocorrerem naquela noite. Os atentados foram executados pela milícia radical Estado Islâmico.